Ora bem, isto de a malta
entrar em fase de exames, não é fácil, por isso desculpem se não temos postado
as reuniões devidamente :)
Mas para os mais
curiosos, aqui vai uma ideia geral daquilo que andámos a fazer até agora…
5 e 6 de
Maio – Fátima Jovem 2012
Sim, este ano fomos matar saudades do Fátima
Jovem!! =D
E desta vez, na companhia dos nossos vizinhos
“Grupo de Jovens Arco-Íris” (Gafanha do Carmo)!
Foi um fim-de-semana espectacular, com muita
animação, convívio, gargalhadas, pulos mas também muita adoração, reflexão e
crescimento. É bom apercebermo-nos de que não estamos sozinhos nesta batalha de
sermos jovens cristãos, e que na verdade são tantos os que o fazem… E como é
bom poder adorar a partir da música, e exprimir o que nos vai na alma e o que
Ele nos faz sentir!
É caso para dizer: “Jovens na Verdade com Maria, jovens que têm paz e alegria… Oh, oh oh!
Mariiiiiiaaaaa…!” J
Eheh, espreitem as fotos e vídeos no nosso
Facebook em www.facebook.com/jovensnautae!
12 Maio
– Preparação do Festival de Doçaria
Com a actividade já à porta, era necessário tratar
de todos os pormenores, contactar as pessoas em causa e definir as coisas
necessárias. Pena que no final, tivemos que desmarcar esta actividade do nosso
calendário, devido a já existirem afinal actividades externas para a data que
tínhamos definido, e também por falta de recursos e excesso de burocracia… Mas
fica, quem sabe, uma ideia para aprofundarmos no próximo ano!
26 Maio –
As dificuldades do associativismo nos dias de hoje
Nesta reunião, tivemos uma discussão aberta acerca
das dificuldades de cada um como jovem nos dias de hoje, e mais especialmente
como elemento do grupo de jovens. Analisámos a situação de cada membro, aquilo
que hoje motiva ou desmotiva um jovem, o que correu bem ou menos bem, e
partilhámos pensamentos e soluções.
Foi uma partilha bastante construtiva e que ajudou
a que conhecessemos melhor aquilo que é e significa o Nautae, aos olhos de cada
um.
02 Junho
– Primeiros detalhes do retiro
Finalmente, decidimo-nos por uma data para o
retiro, que apesar de não ser a ideal para todos, é a que mais possibilidades
abre em geral: dias 27, 28 e 29 de Julho.
O retiro de final de ano, é um momento em que o
nosso grupo de jovens se reúne e isola do mundo por um fim-de-semana, para
reflectir e conviver. Depois de um ano de trabalho e actividades, sabe muito
bem poder desfrutar do “nosso momento”, e poder oferecer aos nossos colegas um
pouco de nós, na companhia d’Ele.
O tema deste ano é “Juntos, conseguimos”… Os
mini-grupos já ficaram definidos, vamos ver que surpresas nos aguardam!
09 Junho
– A Vida
Esta foi a nossa primeira reunião nos novos
aposentos provisórios, devido ao início das obras na Igreja da Gafanha da
Encarnação.
E quem estreou a “sala” foi a Rita, que nos
preparou uma reunião acerca da vida e das várias fases e facetas da nossa vida:
das nossas escolhas, decisões, gostos, interesses… Que variam de pessoa para
pessoa, e que nos vão formando e contruindo para o futuro. Dos grupos de amigos
que já tivemos e que passaram pela nossa vida, dos caminhos que tomámos e que
poderíamos ter percorrido de outra forma, das mudanças que ocorreram e que nos
mudaram…
Falámos ainda acerca da situação actual do grupo,
da nossa união, e da entrada dos mais recentes elementos do grupo (Gabriel,
Carlos e Diogo).
16 Junho
– A viagem de um Cristão
Nesta reunião, e em continuação ao tema “Vida”,
fomos levados a percorrer uma viagem de barco: a nossa viagem, como cristãos.
Umas vezes mais turbulenta e agitada, outra mais pacífica e calma, umas vezes
sabendo a direcção que queremos tomar, outras vezes andando à deriva, vendo
onde o vento nos levará… Assim é a viagem de cada um de nós, em que o vento é o
próprio Deus que nos tenta levar a bom porto, e a nossa fé é a vela do barco,
que quanto maior, mais vento recebe. A questão, é que quem está ao leme somos
nós, e por mais que o vento sopre numa determinada direcção, ainda conseguimos
controlar o barco e decidir para onde queremos ir...
Se a nossa fé for grande e se conseguirmos dar de
nós próprios, conseguiremos lançar outros pequenos barcos ao mar, e
incentivá-los a fazer esta viagem connosco. E mesmo apesar dos obstáculos, a
camisola do cristão manter-se-à sempre vestida, tenha ela estampada a palavra
Alegria, Paciência, Dar, Amor, Força ou outra qualquer… E no teu caso? Que
palavra mais te caracteriza, quando vestes a camisola de Cristão?
23 Junho
– E se a amizade fosse uma dança?
Em plena noite de marchas populares, este foi o
momento ideal para por à prova e descobrir os talentos de dança de cada membro
do Nautae. Primeiro, o aquecimento ao som das marchas: jogo dos ímans em que um
dedo comandava o nariz do colega - não percam os vídeos/fotos no nosso
Facebook. E depois, pés, mãos e cabeça à obra: tudo o que um fazia, o outro
imitava, tal como um espelho.
Pois é, muitas vezes a amizade também é uma dança… temos que saber escutar e falar,
sabendo que na maioria das vezes falhamos porque não paramos para escutar o
outro, observá-lo, estar atento ao outro. Dizemos muito de nós próprios através
dos nossos movimentos e forma corporal de estar. Mas nós para conhecermos os
outros, temos também que lhes dar espaço para se exprimirem.
“O que pode
fortificar ou diminuir uma amizade?” - foi a esta pergunta que tentámos
responder por meio de mímica, num momento que realmente deu asas à imaginação e
à creatividade de todos! Cabe a cada um, fazer prevalecer as coisas boas, e
tentar diminuir a influência das menos boas…
30 Junho
– A corda das relações
Ainda ao final da tarde, e após uma conversa com a
nossa a partir daí ex-Nautae Lorine acerca das dificuldades de conciliação de
tempo entre as várias tarefas que enfrenta e que a impedem de estar presente
nas reuniões, começámos a reunião por formar duas equipas, para os dois
desafios que se seguiam. O primeiro, era o tradicional jogo da corda em que
cada equipa puxava para o seu lado e que terminou com um empate. Já no segundo,
5 elementos da equipa tinham que conseguir colocar uma caneta dentro de uma
garrafa plástica no mínimo tempo possível, sendo que a caneta estava suspensa
por fios interligados entre todos os elementos. O resultado e as reacções foram
muito engraçadas!
Também na nossa vida, todos temos tendência a
puxar os outros para a nossa vontade, olhando apenas para o nosso umbigo e para
os nossos interesses. E o que acaba por acontecer é que arrastamos os outros apenas
para aquilo que nós queremos, independentemente se os fazemos cair ou se lhes passamos
por cima, apenas para podermos vencer. O mesmo acontece num grupo, quando cada
elemento está a puxar para direcções diferentes e interesses diferentes: o
grupo acaba por estagnar e não sair do mesmo sítio, ou, pior, acaba por deixar
cair elementos.
Assim, na nossa vida e nas relações que mantemos,
temos que saber agir como o jogo da garrafa: focarmo-nos todos num mesmo
objectivo e lutarmos por o alcançar, unidos por laços ou fios, sem deixar
ninguém de parte pois todos são necessários para que a caneta se mantenha de
pé.
Qual é para ti o simbolismo da garrafa? Pois bem,
tanto poderá ser a Fé, como tentar sermos melhores pessoas, ou aproximarmo-nos
mais de Deus, ou até mesmo tentarmos passar pela Porta Estreita… mas é muito
mais fácil, quando tentamos fazê-lo com alguém ao nosso lado.
Juntos como comunidade, como jovens, como cristãos, como amigos, como grupo...