19 de novembro de 2010

Magusto do grupo


Devido a alguns imprevistos horários relativamente à reunião do Crisma e do coro, a reunião do dia 13 não pode decorrer como o planeado. No entanto, podemos ainda assim alguns de nós festejar o Magusto do grupo, enquanto partilhávamos ideias, pensamentos e emoções relativamente ao grupo.
As pessoas devem saber ter o seu lugar, naquilo em que estão comprometidas. Tudo aquilo que ultrapasse as actividades a que se comprometem e de que são responsáveis, devem deixar ao critério do responsável em questão. Assim sendo, sugestões ou críticas devem ser dadas directamente a esse responsável, pois só ele conseguirá colocá-las em prática. Agir de outra forma, não trará qualquer alteração ou benefício.
No meio desta discussão, apercebemos-nos de que o grupo está muito unido e que remamos todos para o mesmo rumo, independentemente da tempestade. E é muito bom trabalhar com um grupo assim!

18 de novembro de 2010

Se eu fosse...



Para a reunião do dia 06 estava prevista a realização de uma reflexão sobre o amor ao próximo e amor próprio.
Foram distribuídas frases pelos membros do grupo, e estes fizeram a sua leitura pela ordem correcta:

"Porque fomos criados para o amor, em cada um de nós há um enorme desejo de ser amado. E mesmo que não o expressemos por palavras, todas as nossas atitudes e pensamentos parecem querer dizer: “ama-me”. Ama-me tal como Deus me fez, e não como desejarias que eu fosse. Ama-me, mesmo que vejas em mim todos esses defeitos que eu não consigo ver. Ama-me, porque por ser diferente, necessito de mais carinho!"

No entanto, e após discussão, descobrimos que houve uma frase que tocou de forma especial o grupo por se assemelhar em muito à realidade de alguns jovens, pelo que decidimos por bem aprofundá-la. A frase foi a seguinte: "Ama-me tal como Deus me fez, e não como desejarias que eu fosse".
Descobrimos através desta simples frase que alguns jovens não desejavam ser a pessoa que são... Não se identificam com o seu "eu", ou chegam mesmo a não gostar da pessoa que são. Não apenas a nível de atitudes menos boas que por vezes possam cometer, mas principalmente pelas suas próprias características naturais, sendo elas físicas ou psicológicas. Ou porque não gostam do seu aspecto físico, ou porque acham os outros mais "fixes", simpáticos, inteligentes, talentosos, etc. Em resumo, a baixa auto-estima não deixa muitas vezes os jovens terem noção da excelente pessoa que são, pois pensam sempre que os outros são melhores, e acabam por não se auto-valorizarem. 
O "outro" é importante sim, mas temos que saber também olhar para o nosso "eu". Jesus disse: "amai-vos uns aos outros como eu vos amei, e ao próximo como a VÓS MESMOS". É necessário, portanto, ter amor próprio, para poder depois manifestar o amor de Deus aos outros. E foi isso que tentámos salientar, por meio de um jogo de casting e auto-apresentação.
É necessário abrir os olhos, e desta vez não para os outros mas sim para nós próprios e para a perfeição que Deus criou em nós. Porque Ele criou-nos à Sua maneira, segundo a Sua vontade... Um tema, sem dúvida, a abordar numa próxima reunião.

3 de novembro de 2010

Noite de Halloweeeeeen!...




E como este fim-de-semana foi noite de Halloween, no Sábado à noite tivemos uma noite à aterrorizadora!
O grupo reuniu-se para ver um filmezinho de terror "Alucinação", e começámos a alucinar de tal forma que no final do filme todos vimos uma aranha gigantesca no meio da sala! :S
Foi uma noite muito divertida, com filmes, risos, matraquilhos, guitarras e gritos à mistura!
Infelizmente não estivemos todos presentes fisicamente, mas mesmo os que não puderam ir, estavam lá à mesma, connosco!
Então e que dizem ao nosso ar diabólico nesta fotografia?
Ah pois! Nem foram precisos efeitos especiais nem nada!  ;)
Wha whaa whaaa whaaaa!...

Seremos nós também uns cegos sem tempo?


Como no dia 30 alguns membros do grupo tinham reunião do crisma, a nossa reunião realizou-se de manhã.
Com caras ainda de quem estava a dormir, o tema da reunião foi abordado através de uma dinâmica em que os elementos do grupo foram presos pelas pernas 3 a 3, e cada um tinha que fingir ser surdo, cego ou mudo, enquanto atravessavam um percurso cheio de obstáculos. Mas com um bocadinho de batotice à mistura, o trajecto até foi relativamente fácil ;)
Juntámo-nos, então, de novo, e começámos a recordar dois objectos que fizeram parte do retiro de grupo: uma venda e uma bola. E, através deles, reflectimos sobre aquilo que tínhamos experenciado no retiro…
Descobrimos que ser cego é muito difícil nos dias de hoje, e que pode tornar coisas banais, como tomar uma refeição, em enormes obstáculos. No entanto, e infelizmente, já não é necessária uma venda para se ser cego. Muitos de nós somos ou já fomos cegos… Cegos, porque não reparamos nos outros, nas suas necessidades, nos seus sentimentos. Porque no nosso egoísmo só pensamos em nós e nosso bem-estar, e o que interessa é que "eu esteja bem", e o resto não importa. E se para isso tivermos que magoar os outros, mentir, ignorá-los, então tudo bem. O que importa é o que eu sinto, o que importa é o meu conforto…

Mas se Deus é amor e nós não manifestamos esse amor para com os outros, então tornamo-nos não só cegos mas também surdos no escutar da Sua Palavra e mudos no anunciar da nossa Fé e do Seu amor... E a vida não pode ser vivida assim!
Recordando a história contada por um grupo durante o retiro, descobrimos que uma amizade se pode prolongar pelo tempo e mesmo apesar da distância física, se alguém der o primeiro passo para o encontro dos dois. O problema, é quando na geração de hoje, não encontramos vontade para pegar num telemóvel e fazer essa chamada, a convidar para um encontro. O problema, é quando temos preguiça de mandar uma simples mensagem, um simples toque, como quem diz "olha, estamos longe mas eu não me esqueço de ti"… O problema, é quando muitos de nós não aguardam pela resposta depois de fazermos a típica pergunta "olá, tudo bem?"… Somos egoístas, donos do nosso próprio nariz e do nosso tempo, não nos queremos incomodar, cedemos à preguiça e acomodamo-nos…
E assim, tornamo-nos não só cegos, surdos e mudos, mas uns cegos, surdos e mudos "sem tempo"... 
Apenas encontramos tempo para nós, e para aquilo que nós queremos fazer. As necessidades dos outros, a dor dos outros, torna-se secundária!
Mas, afinal, não é o Senhor quem nos dá esse mesmo tempo que gastamos todos os dias? Não terá também Ele, direito a um bocadinho do nosso tempo? Desse tempo que, afinal, não é nosso mas sim Dele? Como podemos dizer que não temos tempo para amar, para ouvir os outros, para para ir à eucaristia escutar a Palavra, para partilhar a nossa fé nos grupos religiosos, para estar com aqueles que nos são queridos e partilhar o Amor com a nossa família?
Que Deus nos ajude a tirar a venda!
Felizmente, na reunião de Sábado, alguns conseguiram tirá-la e reparar na dor causada aos outros.
 

Mas e tu? Já retiraste a tua?